terça-feira, 18 de outubro de 2011

VIAGEM A BOM JESUS DA LAPA - DE FUSCA

                                         Nós e o "Cavalo branco" em frente a Gruta da Lapa

                              Esta pequena aventura, digo pequena porque em comparação a de Roberto Boell Vaz que já foi publicada neste blog, é realmente pequena, mas teve muita significação para mim e minha esposa Márcia que me acompanhou nesta aventura e com certeza me acompanhará em outras que pretendemos fazer sempre no velho e bom "cavalo branco" nosso fusca 1984 que nos acompanha a bastante tempo, foi realizada embaixo de muita preocupação por parte de nossos filhos e amigos que acharam uma "loucura" a nossa viagem. Mas a vida precisa sempre de um pouco de aventura, e, embora tenhamos outro carro mais confortável, com ar condicionado, etc... resolvemos, contrariando a todos, ir de fusca mesmo.
                          É claro que nosso fusca passou por uma revisão geral aos cuidados do grande Titão , nosso mecanico de muito tempo, por precaução, embora sempre se encontre em excelente estado, para evitar problemas durante a viagem.
                          Nossa aventura começou bem cedo, às 4 horas da manhã do dia 4/08 pois pretendíamos chegar cedo a Bom Jesus da Lapa que fica a 634 quilômetros de Ilhéus, aonde residimos. Nossa rota, já nos é bastante conhecida, pois somos devotos do Bom Jesus, e frequentamos a festa já a alguns anos, e trabalhei em Itororó, uma cidade que fica no caminho, foi programada no GPS, este maravilhoso invento que muito facilita as viagens, e que teria sido de grande utilidade na época da viagem de Roberto acima citada.

                                                                   Rota traçada
                                     Passamos por várias cidades maravilhosas como Itabuna, Itapetinga, Itambé e subimos a famosa serra do Marçal (900 metros de altitude) e chegamos a Vitória-da-Conquista. Seguimos para Brumado, Caetité ( a terra do cantor Waldick Soriano) e por fim Bom Jesus da Lapa, nosso objetivo, aonde chegamos por volta das 15 horas, ou seja quase 11 horas de viagem. No outro carro seria em bem menos tempo. Mas no "Cavalo branco" no qual nosso lema é " oitenta e noventa senão o velhinho não aguenta", é claro que o tempo tinha que ser maior e a curtição também. Levamos bastante frutas, água gelada, refrigerantes e sanduíches, mas paramos em algumas cidades para abastecer e esticar um pouco as pernas.Sempre desfrutando da bela paisagem do sertão. O certo é que chegamos lá inteiros, um pouco cansados, mas bastante satisfeitos. E aproveitamos bem a romaria.
Várias fotos da excelente  e perigosa estrada.
A Gruta, a cidade, o andor do Bom Jesus e uma vista de
dentro da gruta.


Nós no altar da esplanada e na futura catedral de Nossa Senhora do Carmo!
 
Vários momentos durante a estadia na Lapa e durante a viagem!

Excelente moqueca de surubim

Almoçando um bode ensopado em Ibitira

                               Ao todo percorremos 1.342 quilômetros, gastamos em torno de 122 litros de gasolina (uma média de consumo de 11Km/litro) com uma média de preço de R$2,78 o que resultou em um gasto total  deR$340,00 com combustível. Não tivemos gastos com mecânica durante a viagem devido a revisão que fizemos e da boa manutenção do nosso carro, além de contarmos com a proteção do Bom Jesus da Lapa.
                           Estamos planejando para o fim do ano uma pequena viagem para a estancia hidromineral de Caldas de Cipó - Bahia  e futuramente uma aventura maior pelas capitais do Nordeste. Tudo em nosso velho e bem conservado companheiro o "Cavalo Branco" apelido com o qual é nosso fusca conhecido. Temos um Fusca clube aqui em Ilhéus, mas estamos encontrando muita dificuldade para engrenar. Convidamos os amigos que lerem este pequeno relato para participar de nosso clube e compartilhar do prazer que é uma pequena aventura como a que fizemos.
                          Um fusca bem tratado e bem usado pode proporcionar grandes passeios e aventuras aos seus donos, desde que não se levem em conta os confortos das grandes máquinas, e sim o espírito de aventura que todos devemos ter enquanto temos força e coragem.
                          Encerro este modesto relato com uma foto em que vemos uma frase inspiradora de um grande aventureiro  Roberto Boell Vaz e seu valoroso fusca "Bumerangue" .

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Como trocar a correia do motor do Fusca

Bem fácil, mas recomenda-se não tentar fazer!

Quanto tempo dura um motor de Fusca?

 A resposta pode ser estimada, mas o que vai determinar a sua durabilidade é a maneira de dirigir do motorista e o tipo de manutenção que o veículo recebe. Se você quer aumentar a durabilidade do seu motor, aqui vão algumas dicas.
A maneira como o veículo é utilizado diariamente influencia diretamente na durabilidade do motor. O motorista que roda freqüentemente em percursos curtos e em baixas rotações, provavelmente terá a durabilidade de seu motor reduzida, ao contrário do que todo mundo pensa.
É que funcionando a maior parte do tempo em baixas rotações, a lubrificação interna é menos eficiente do que em médias rotações, e como o trajeto é muito curto, o motor praticamente não atinge a temperatura ideal de trabalho, aumentando o desgaste das partes móveis do motor, além de aumentar a carbonização de velas e cilindros.
Operando em altas e médias rotações, em velocidades mais constantes, como a utilização em estradas, o motor tem um ajuste mais equilibrado de suas peças internas e, trabalhando em rotações mais uniformes, ocorre uma combustão mais homogênea.Isto faz com que as velas e o carburador  fiquem limpos.
Os motores alimentados por injeção eletrônica possuem um funcionamento mais equilibrado em função da regulagem mais precisa e constante, o que reflete também na sua durabilidade.

Aquecendo

Cuidar bem do motor (alimentado por caburador) começa no próprio aquecimento pela manhã. O motorista não deve aquecer o motor durante muito tempo (30 segundos no máximo), nunca em altas rotações e nem usar o afogador depois que o motor atinge a temperatura ideal. O combustível em excesso na câmara acaba não sendo queimado totalmente e desce pelas paredes dos cilindros, comprometendo a lubrificação. Aliás, carros que rodam nestas condições (curtos trechos sem atingir com frequência a temperatura ideal) devem trocar o óleo pelo tempo de uso, já que ele se contamina com mais frequência.
A boa qualidade do lubrificante, que tem entre outras funções a de evitar o desgaste dos componentes móveis e a de refrigeração interna, é fundamental para aumentar a durabilidade do motor. Portanto, o motorista deve ficar atento para os períodos de troca e controlar periodicamente o nível de óleo do motor. É considerado normal o consumo de um litro de óleo a cada 5 mil quilômetros rodados. Por falar em qualidade, a do combustível utilizado também influencia diretamente na durabilidade. Se ele estiver fora das especificações, poderá provocar danos ao sistema de alimentação e aos componentes internos.
Outra providência que contribui para a durabilidade do motor é o estado das velas, que devem estar em perfeitas condições de limpeza e com a folga indicada para os eletrodos, para que a mistura ar/combustível seja queimada corretamente. Elas devem ser checadas a cada 5.000 quilômetros e a troca é geralmente recomendada a cada 10 ou 15 mil quilômetros (alguns veículos mais modernos tem um prazo bem mais ampliado).
A maneira como o motorista troca as marchas também influencia. Ela deve ser feita na rotação próxima da faixa de torque, pois quando a marcha é trocada muito abaixo dela, além da mistura não queimar corretamente, os componentes internos são mais exigidos. Acelerar ou frear bruscamente também exige maior esforço de todo o conjunto. É preciso alertar o motorista para as “preparações” que, inevitavelmente, reduzem a durabilidade do motor. O turbo é um bom exemplo desta redução, cuja extensão vai depender da pressão adotada.



terça-feira, 22 de março de 2011

COMERCIAL DO FUSCA - 1951


Vejam este incrível comercial de 1951 no qual toda a versatilidade do fusca é demonstrada. Uma revolução tecnológica em sua época.

APELIDOS DO FUSCA

                             
                                                  Fusca 1984 de Marcão
                                                     Ilhéus Fusca clube


O primeiro nome do Fusca foi Kraft durch Freude "Força Através da Alegria". Muitos anos depois, o simpático carrinho recebeu os mais variados apelidos nos mais de 150 países onde era vendido. Confira o nome do Fusca em vários outros lugares:

África do Sul- Duiwel

Alemanha- Käfer (Besouro, escaravelho)

Austrália- Dak Dak Catalunha

Áustria- Kugel Porsche (?esfera? de Porsche)

Bélgica- Keverke (besouro)

Bulgária- Kostenurka (tartaruga)

Chile e Espanha- Escarabajo (escaravelho)

Croácia- Buba (inseto)

Cuba- Huevito (ovinho)

Dinamarca- Bobble (bolha)

França- Coccinelle (joaninha)

Estados Unidos- Bug (inseto)

Eslováquia- Chrobak (inseto)

Estônia- Põrnikas

Finlândia- Kupla (arredondado)

Galícia- Escaravello

Grécia- Skaraveos (escaravelho)

Guatemala- Cuca (abreviação de cucaracha ? barata)

Holanda- Kever (besouro)

Honduras- Cucarachita (baratinha)

Hungria- Bogár (inseto)

Islândia- Bjalla

Inglaterra- Beetle

Indonésia- Kodok

Iugoslávia- Buba (inseto)

Itália- Maggiolino (joaninha)

Israel- Hiposhit

Irã- Fólex

Japão- Kabuto-mushi

Letônia Vabole (besouro)

Macedônia- Buba (Inseto)

Malásia- Kereta Kura-Kura

México- Vocho ou Pulguita (pulguinha)

Noruega- Bobla (bolha)

Polônia- Garbus (Corcunda)

Porto Rico- Bolillo

Portugal- Carocha (Escaravelho)

República Checa- Brouk

República Dominicana- Cepillo

Romênia- Broasca (sapo)

Eslovênia- Chrobak

Suécia- Bubblan (formato de bolha)

Suíça- Escarabée (Escavelho)

Turquia- Vosvos (variação do som ?Volks?)

          Estes são os mais diversos modos que o valoroso Fusca é chamado no mundo todo.Uma prova do quanto é conhecido e querido.


      Estes são alguns dos fuscas que fizeram ou fazem parte de nosso clube. Vamos nos reunir para reativar o nosso clube que anda quase parado. Estaremos a partir desta semana entrando em contato com os membros que estiverem dispostos a lutar pela reativação.