Nos anos 1960 e início de 1970, um acessório
virou febre entre os rebeldes da época. Muitos curtiam Roberto e Erasmo Carlos,
Beatles, Elvis Presley, macacão Lee, calça boca de sino, costeleta e...
Brucutu, nome dado a uma pequena capa cromada do bico do lavador de pára-brisa
do Fusca, que, depois de roubada, era transformada em anel.
Ao que tudo indica, o termo “brucutu” foi
inspirado no paradigma de um personagem de mesmo nome, figura do tempo das
cavernas publicada nas tiras dos jornais estadunidenses. Ter um desses no dedo
proporcionava o status de ser tão bruto quanto o personagem, além de
pressupor a rebeldia e coragem imputada àquele que usava um objetivo roubado.
Com a moda, o brucutu quase desapareceu, tornando-se artigo de colecionador.
Com a moda, o brucutu quase desapareceu, tornando-se artigo de colecionador.